Com foco na prevenção às arboviroses, Prefeitura lança Operação Inverno 2023 nesta quinta-feira (03/11)
A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realiza o lançamento da Operação Inverno 2022/2023, nesta quinta-feira (03/11), a partir das 8h, no bairro Conjunto Ceará. A iniciativa compõe um conjunto de ações de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Os bairros Conjunto Ceará I e II, que têm apresentado neste ano alto índice de infestação do Aedes aegypti, serão os primeiros a receber as intervenções. Somente nesses bairros, cerca de 31 mil fortalezenses serão beneficiados com o mutirão, que percorrerá aproximadamente 11 mil residências, a partir do trabalho de 550 agentes comunitários de endemias (ACE), com a eliminação manual dos focos e aplicação de larvicida biológico nos armazenamentos d'água.
Operação Inverno 2023
De novembro de 2022 a fevereiro de 2023, 1.100 profissionais irão inspecionar aproximadamente 400 mil imóveis da Capital, contemplando 50 bairros, com intuito de conscientizar a população e estabilizar a situação até o início da quadra chuvosa.
Os agentes também realizarão ações de conscientização sobre como se prevenir contra as arboviroses, causadoras da dengue, chikungunya, zika e outras doenças, reforçando os cuidado preventivos, já que 80% dos focos dos mosquitos são encontrados nas residências.
De acordo com o coordenador da Vigilância em Saúde da SMS, Nélio Moraes, em Fortaleza, é preciso ter cuidados redobrados, principalmente no que se refere à Chikungunya, já que houve surtos da doença e a circulação da Dengue Tipo 2 (DENV2), detectado em 40 bairros esse ano até o momento. “A operação tem também o objetivo de educar o cidadão fortalezense, com abordagens educativas, apresentações lúdicas, exposições sobre as medidas de prevenção do mosquito e blitz educativas”, exemplifica.
Balanço
Na Operação Inverno 2021/2022, foram realizadas 662.345 visitas domiciliares e eliminados 8.524 focos do mosquito eliminados, de novembro do ano passado e fevereiro deste ano.
Quando contabilizado somente o ano 2022, entre janeiro e outubro, a Vigilância Ambiental de Fortaleza realizou 1.842.668 visitas domiciliares com a intenção de neutralizar os focos do mosquito Aedes aegypti, sendo que 41 mil focos foram eliminados.
Até a 43ª semana epidemiológica, foram notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 65.318 suspeitas de arboviroses. Dessas, 53,7% (35.057) foram confirmadas. Dos confirmados, 44,7% (15.664) foram dengue, 55,3% (19.392), chikungunya e apenas um caso de Zika.
Serviço
Lançamento da Operação Inverno nos bairros Conjunto Ceará I e II
Data: 03/11 (quinta-feira)
Horário: 8h
Local: Polo de Lazer do Conjunto Ceará (Av. Ministro Albuquerque Lima, 702 – Conjunto Ceará I)
Prefeitura de Fortaleza promove mutirão contra arboviroses em bairros da capital
A Prefeitura do Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), promove nesta quinta-feira (04/08), das 8h às 12h, mais um mutirão contra arboviroses. As ações acontecem nos bairros da Granja Portugal, Conjunto Ceará I e Conjunto Ceará II, localizados nas Secretarias Regionais 5 e 11.
No total, cerca de 11 mil imóveis devem ser vistoriados, entre residências e pontos estratégicos, com o intuito de identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. O mutirão beneficiará de forma direta ou indiretamente, 112 mil pessoas.
No último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), as áreas escolhidas para as ações apresentaram um maior índice de infestação do mosquito e risco de adoecimento da população, de acordo com indicadores entomológicos e epidemiológicos, revela o gerente da célula de vigilância ambiental e riscos biológicos, Atualpa Soares.
“Nas abordagens, os agentes de endemias também realizam um trabalho educativo com a população. É importante lembrar ainda que as chuvas intermitentes associadas às altas temperaturas são um período propício para a proliferação do mosquito. Por isso, os fortalezenses não podem descuidar das ações de prevenção em casa, já que 80% dos focos dos mosquitos são encontrados dentro das residências”, reforça o gerente.
Balanço
Entre janeiro e julho de 2022 foram notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), 48.150 suspeitas de dengue e chikungunya. Dessas, 47,4% (22.807) foram confirmadas e 7.578 ainda estão sendo investigadas. As notificações das últimas oito semanas mostram tendência de queda na transmissão dessas doenças, uma redução média de 35,1% para chikungunya e 30,2% para dengue.
Denúncia
Nos casos de espaços públicos ou terrenos abandonados que possuem irregularidades, como possíveis focos do mosquito, a Prefeitura de Fortaleza conta com o apoio da população para denúncias na sede das Regionais ou por meio do 156.
Armadilhas de ovitrampas auxiliam no combate ao mosquito Aedes aegypti em Fortaleza
O uso de armadilhas ovitrampas para capturar os ovos do mosquito Aedes aegypti é mais uma das estratégias da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que ajudam no combate à proliferação da doença na Cidade. De janeiro a junho de 2022, a estratégia auxiliou na retirada de cerca 225 mil ovo de mosquitos nos bairros da Capital, sem precisar usar inseticidas químicos.
No total, são 512 pontos instalados em residências e pontos estratégicos. Neste período, foram realizadas quase 10 mil visitas dos agentes de endemias para esta estratégia, visando o monitoramento e a tomada de decisões para orientar ações e implementar medidas de controle.
Como funciona
As ovitrampas simulam o ambiente perfeito para a procriação do Aedes aegypti: um vaso de planta preto é preenchido com água, que fica parada, atraindo o mosquito. Nele, são inseridas uma palheta de madeira (Eucatex) que facilita que a fêmea do Aedes coloque ovos.
Dessa forma, os agentes de endemias conseguem observar, de maneira mais rápida e eficiente, a quantidade de mosquitos naquela região e aceleram as ações de combate ao mosquito, sem que o inseto se desenvolva.
O equipamento fica no local por um período de sete dias, e enviado ao laboratório de Entomologia para contagem dos ovos. A cada semana a palheta de madeira é substituída. Pela quantidade de ovos, ou ausência deles, a Prefeitura saberá se há fêmeas com foco no raio de nove quarteirões da armadilha, gerando gráficos e mapas para aplicação das medidas de controle.
“É um instrumento que nos mostra a presença do mosquito, principalmente onde estão as fêmeas, já que é um acompanhamento feito pela quantidade de ovos. É um monitoramento minucioso, com data marcada, e de forma permanente. Com o aumento das chuvas, ele se mostra ainda mais importante. Isso porque há uma oferta maior de água e, consequentemente, maior infestação de mosquito. O monitoramento ajuda a direcionar de forma mais precisa as ações”, explica o gerente da célula de vigilância ambiental e riscos biológicos, Atualpa Soares.
Ele ressalta que “caso a região seja foco, as ações são ainda mais incisivas nas localidades, pois não adianta colocar a armadilha onde já sabemos que é foco”, explica.
Mesmo com o monitoramento das armadilhas, as medidas de prevenção mais tradicionais de combate aos focos são fundamentais: evitar o armazenamento de água parada, limpar calhas e caixas d’água com frequência, evitar acúmulo de lixo e colocar areia nos pratos e vasos de plantas.
A Prefeitura atua o ano inteiro em outras linhas de trabalho de combate ao Aedes pela cidade. Ações de bloqueio, visita aos imóveis, fiscalização sanitária, recolhimento de pneus, aplicação de inseticidas por UBV e por outras metodologias, entre outras estratégias que são feitas diariamente e intensificadas nas áreas com maior número de casos registrados.
“Em todas as ações que realizamos, precisamos sempre da ajuda da população no combate ao mosquito. Precisamos nos mobilizar cada vez mais, unindo forças e redobrando a atenção em tudo que possa acumular água parada. Evitar proliferação do mosquito depende de cada um de nós”, finalizou.
Primeiro óbito por chikungunya em 2022 é registrado em Fortaleza
A Prefeitura de Fortaleza divulga, nesta terça-feira (25/05), o boletim epidemiológico semanal de arboviroses, elaborado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Os dados registrados até o dia 23 de maio, correspondente à 20ª semana, sinalizam para uma incidência das arboviroses ainda dentro do padrão endêmico do município, mas em cenário pré-epidêmico para chikungunya, com um óbito confirmado.
“Abril, maio e junho são, historicamente, meses de maior carga de transmissão de arboviroses, devido à quadra chuvosa. Com a extensão desse período de chuvas, aumenta o potencial de criadouros, e é preciso que a população fique atenta”, explica Nelio Morais, coordenador da Vigilância em Saúde de Fortaleza.
20º Boletim Epidemiológico de Arboviroses de Fortaleza - 2022
Chikungunya
Até a última segunda-feira (23/05), foram confirmados 3.058 casos de chikungunya na Capital, além de um óbito confirmado e dois em investigação. A taxa de incidência da doença é de 113,1 casos por 100 mil habitantes. 88 bairros de Fortaleza já registraram casos, sendo José Walter, Jardim das Oliveiras e Cidade dos Funcionários os que possuem mais casos confirmados.
Após a alta incidência em 2016 e epidemia em 2017, o cenário para chikungunya foi de transmissão residual com notória diminuição dos casos. No entanto, a positividade em 2022 é próxima a que foi registrada no mesmo período de 2016 (55,0%).
Dengue
Foram confirmados 2.902 casos de dengue no município, com um aumento observado inicialmente em fevereiro, período de início da quadra chuvosa. O cenário, até o momento, é de transmissão dentro do padrão endêmico do município, sem nenhum óbito confirmado.
“Fortaleza está com dois sorotipos de dengue circulantes em 2022, o sorotipo 1 e o 2, que retornou este ano, o que representa uma ameaça maior”, ressalta Nelio Morais. De acordo com o boletim, os bairros que apresentam maior incidência de dengue são Jardim das Oliveiras, Cidade dos Funcionários e Jangurussu.
Ações de combate às arboviroses
De janeiro a abril deste ano, a SMS realizou a inspeção de 700 mil imóveis visando à eliminação de focos do mosquito. Além disso, 21.068 ações de educação em saúde e mobilização social foram realizadas no mesmo período, a fim de evitar a proliferação das arboviroses na Capital.
Na Atenção Primária à Saúde, estão sendo distribuídos repelentes para as gestantes da Capital. As mulheres que realizam o pré-natal nos postos de saúde recebem, por mês, dois frascos do produto. As gestantes são acompanhadas e recebem orientações durante as consultas em relação aos cuidados com o mosquito Aedes, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
Já no monitoramento de áreas de grande fluxo, a exemplo das praças e de pontos estratégicos, como sucatas e terrenos baldios, 13.975 visitas foram realizadas. No mais, 428,65 toneladas de pneus foram recolhidos em parceria com a EcoFor Ambiental e 109 terrenos abandonados e/ou fechados também foram vistoriados junto a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis).
No entanto, cerca de 80% dos focos de arboviroses são encontrados em residências. Medidas básicas, como manter caixas, tonéis e barris de água tampados, não deixar água acumular em pneus, lajes, garrafas e manter os pratos de vasos de plantas com areia até a borda, são de responsabilidade da população no combate à doença.
Prefeitura distribui gratuitamente repelente para gestantes acompanhadas na Rede Municipal de Saúde
A Prefeitura de Fortaleza reforça as ações de prevenção às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti por meio da distribuição de repelente para as gestantes da Capital. As mulheres que realizam o pré-natal nos postos de saúde recebem, por mês, dois frascos do produto.
Para a assessora técnica da Saúde da Mulher, Léa Dias, a medida visa ampliar a proteção às gestantes contra o mosquito transmissor das arboviroses. “As gestantes são acompanhadas e recebem orientações durante as consultas em relação aos cuidados com o mosquito Aedes, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Além disso, o uso do repelente é muito importante para inibir a picada do mosquito, protegendo a mãe e o bebê. Com o período de sazonalidade e o aumento da exposição às picadas do mosquito, o uso diário do repelente se torna essencial para todas as gestantes”, destaca.
Atualmente, a Rede Municipal de Saúde dispõe de cerca de 24 mil frascos de repelentes, sendo distribuídos para 12.039 gestantes que estão sendo acompanhadas nos postos de saúde de Fortaleza. Em 2021, 129 gestantes foram acometidas com dengue, 50 com chikungunya e nenhuma com zika vírus.
Outros cuidados
Além do uso do repelente, as mulheres podem se prevenir fazendo uso de calças e blusas de mangas compridas e, se possível, instalar mosqueteiro no quarto. Outras medidas ainda podem ser implementadas no domicílio, tais como: vedar a caixa d´água; cobrir e tampar tanque, tambor, pote ou filtro; armazenar garrafas vazias e baldes com a boca virada para baixo; preencher com areia os pratos dos vasos das plantas; vedar ralos com tela ou tampa de fecho e fazer a limpeza com água sanitária; lavar bebedouros de animais com bucha ou escova; limpar bandejas externas de geladeiras e bebedouros; limpar caixas de ar-condicionado; limpar e inclinar calhas; guardar pneus em locais cobertos; esticar ou inclinar os toldos para não acumular água.
Onde buscar atendimento
As gestantes que necessitam de atendimento em decorrência de arboviroses devem procurar o posto de saúde mais próximo da sua residência. Fortaleza conta, atualmente, com 116 unidades. O mesmo procedimento é adotado para tratamento posterior às arboviroses. Após consulta no posto de saúde, o usuário é encaminhado ao especialista na rede especializada.
Dicas para o uso de repelente:
- Lavar sempre as mãos após aplicar o repelente
- Aplicar sempre 15 minutos após o uso de filtros solares, maquiagem e hidratantes
- Não aplicar o produto próximo aos olhos, nariz ou boca e genitais, pelo risco de maior absorção nas áreas de mucosa e intoxicação
- Observar o tempo de reaplicação;
- Em caso de dúvidas, procurar orientações com os profissionais das unidades de saúde
Cerca de 700 mil imóveis são inspecionados no primeiro quadrimestre do ano em ações de combate às arboviroses
Com ações constantes de combate ao Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika vírus, a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) fecha o primeiro quadrimestre com cerca de 700 mil imóveis inspecionados visando à eliminação de focos do mosquito. Além disso, 21.068 ações de educação em saúde e mobilização social foram realizadas no mesmo período, a fim de evitar a proliferação das arboviroses na Capital.
De acordo com o coordenador de Vigilância Ambiental de Fortaleza, Nélio Moraes, os agentes de endemias têm intensificado ações nos bairros com maior registro de notificações este ano, sobretudo, casos de Chikungunya, além de reforçar as orientações à população sobre a importância de cada um fazer sua parte. "Para tomar medidas preventivas e impedir o avanço da transmissão, a melhor opção continua sendo combater os focos de acúmulo de água, como é do conhecimento de todos", salienta o coordenador.
Já no monitoramento de áreas de grande fluxo, a exemplo das praças e de pontos estratégicos, como sucatas e terrenos baldios, 13.975 visitas foram realizadas. No mais, 428,65 toneladas de pneus foram recolhidos em parceria com a EcoFor Ambiental e 109 terrenos abandonados e/ou fechados também foram vistoriados junto a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis).
Outras estratégias foram realizadas como: peixamento de depósitos (1.938), bloqueios de quarteirões (2.532), demandas da população atendidas (1.681); bloqueios de transmissão de casos confirmados (63). Além disso, a intervenção Operação Quintal Limpo realizou o recolhimento de 27.450 toneladas de lixo, como materiais inservíveis e de itens de grande porte, a exemplo de móveis, sofás, colchões velhos, pneus, dentre outras ações que podem prevenir a proliferação do mosquito.
Época propícia
O calor e a chuva, típicos dessa época do ano, são fatores favoráveis à reprodução do mosquito Aedes aegypti. Medidas básicas, como manter caixas, tonéis e barris de água tampados, não deixar água acumular em pneus, lajes, garrafas e manter os pratos de vasos de plantinhas com areia até a borda, são de responsabilidade da população no combate à doença.
“A Prefeitura está fazendo a sua parte, mas o comportamento do cidadão continua sendo o fator mais importante contra a doença, vistoriando as suas residências para eliminar focos”, ressalta Nélio.
Situação epidemiológica
De acordo com o último boletim divulgado, foram confirmados na capital, do início do ano até agora 2.204 casos de Dengue e 2.597 casos de Chikungunya. Apenas um caso de Zika vírus foi registrado.
“Em relação à Dengue, significa que fechamos o primeiro quadrimestre do ano com um cenário de transmissão dentro do padrão endêmico, o que consideramos com uma baixa incidência. Houve uma crescente a partir da oitava semana epidemiológica e recuo da taxa algumas semanas depois. Já os dados de Chikungunya cresceram e tivemos bairros com alta incidência, o que denominamos de pequenos surtos geográficos, já chegamos a 105 bairros com registro de casos. A taxa de incidência acumulada é de 96,1 casos por 100 mil habitantes”, informa Nélio.
Caravana do "Dia D" mobiliza unidades escolares no enfrentamento às arboviroses
Com o objetivo de reforçar as ações de prevenção às arboviroses, a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Educação (SME), iniciou a Caravana do "Dia D" da Educação nas unidades escolares. A mobilização, feita em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), fomenta o combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, chikungunya e zika.
A ação, que passará semanalmente em cada um dos seis Distritos de Educação da capital, integra o conjunto de atividades já realizado na Rede Municipal. "Toda quarta-feira é o 'Dia D' de combate nas nossas unidades. Somando-se a isso, a partir deste mês de maio, escolhemos algumas escolas para receber a Caravana. Essa movimentação faz parte do Plano Municipal de Enfrentamento às Arboviroses", explicou Andrea Perez, gerente da Célula de Assistência ao Educando, da Coordenadoria de Articulação da Comunidade e Gestão Escolar da SME.
Dando início a Caravana do "Dia D", na manhã desta quarta (04/05), a Escola Municipal Professora Maria Fernanda de Alencar Colares (Distrito 6) recebeu a programação com apresentação musical e participação de um Educador de Saúde, orientando os alunos sobre o ciclo de vida do Aedes aegypti e tarefas a serem adotadas no dia a dia para o enfrentamento ao mosquito.
Para a diretora Jamile Moura, a iniciativa valoriza os conteúdos trabalhados na rotina pedagógica. "A nossa escola já é muito atuante e esse tipo de ação vem para agregar, especialmente neste período chuvoso onde os casos aumentam. Esse é mais um estímulo para os alunos entenderem o assunto, idealizarem novos projetos em sala de aula e levar para casa todo esse conhecimento", disse.
Além do caráter preventivo e de promoção da saúde, as atividades do "Dia D" também estimulam o protagonismo estudantil. Na unidade escolar da Lagoa Redonda, por exemplo, os estudantes abordaram a temática através de um folder, idealizado pela turma do grêmio. "Fizemos esse material todo a mão com o intuito de repassar informações importantes aos nossos colegas. Fácil de entender, ele foi feito para que o assunto seja absorvido e gere uma prevenção ainda maior", destacou Bianca Almeida, aluna do 9º ano.
A agenda da Caravana do "Dia D" continua na próxima quarta-feira (11/05), na Escola Municipal Jacinto Botelho (Distrito 5). Ao longo do mês, a programação percorrerá os demais Distritos de Educação, mobilizando a participação de alunos, pais, professores e toda a comunidade escolar. A iniciativa faz parte do plano de ações do Selo Escola Amiga da Saúde, comenda que reconhece os projetos de alunos e educadores envolvidos nas ações de combate às arboviroses no município de Fortaleza.
Prefeitura de Fortaleza lança Operação Inverno 2022
A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), iniciou, nesta segunda-feira (13/12), a Operação Inverno 2022. A operação foi lançada através de coletiva de imprensa, onde também foi apresentado o 4º Levantamento de Índice Rápido Amostral para Aedes aegypti (LIRAa), referente ao ano de 2021.
A operação antecede o período da quadra chuvosa do próximo ano com o objetivo de intensificar a prevenção e o controle das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e envolve cerca de 1.100 profissionais da Vigilância Ambiental de Fortaleza.
“A operação é realizada para que possamos, antes das chuvas, estarmos em uma situação de estabilidade, com criadouros e focos eliminados e com a população conscientizada”, afirma Nélio Morais, coordenador da Vigilância em Saúde de Fortaleza.
Na Capital, o lançamento também conta com abordagens educativas, apresentações lúdicas e exposições sobre as medidas de prevenção do Aedes aegypti. Em cruzamentos de ruas e avenidas de grande circulação, como as ruas Guilherme Rocha e Floriano Peixoto, também estão sendo realizadas blitz educativas.
Operação Inverno
Na Operação Inverno, que segue até fevereiro de 2022, além dos mutirões, diversas outras ações serão intensificadas, como as visitas domiciliares pelos Agentes de Endemias, inspeções em locais estratégicos e de grande fluxo de pessoas, além de levantamentos epidemiológicos. Cerca de 50 bairros serão contemplados, com visita a mais de 490 mil imóveis.
De janeiro a novembro deste ano, ocorreram mais de dois milhões de visitas domiciliares de combate a arboviroses. No LIRAa, dos 49.679 imóveis amostrados, foram identificados mais de oito mil focos do mosquito, o que corresponde a cerca de 1,1% dos locais visitados. Na Capital, cerca de 40% dos bairros se encontram em estado de alerta em relação aos focos de arboviroses.
Prefeitura inicia Operação Inverno 2022 nos bairros de Fortaleza
O lançamento da Operação Inverno 2022 da Prefeitura de Fortaleza ocorre nesta segunda-feira (13/12), a partir das 8h30, com coletiva de imprensa no auditório da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A ação antecede o período da quadra chuvosa de 2022 com o objetivo de intensificar a prevenção e o controle das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e envolverá cerca de 1.100 profissionais da Vigilância Ambiental de Fortaleza.
Durante o lançamento, será apresentado o 4º Levantamento de Índice Rápido Amostral para Aedes aegypti (LIRAa) referente ao ano de 2021. A metodologia do estudo, promovido pelo Ministério da Saúde, objetiva fortalecer o controle de ações contra o mosquito vetor de arboviroses, como dengue, zika vírus e febre chikungunya.
Lançamento Operação Inverno 2022
Data: 13/12 (segunda-feira)
Horário: 8h30
Local: Auditório da SMS (Rua Barão do Rio Branco, 910 – Centro)
Prefeitura intensifica ações de enfrentamento às arboviroses em 14 bairros de Fortaleza
A Prefeitura de Fortaleza potencializa, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), as operações educativas e de enfrentamento às arboviroses, ao longo desta semana, de terça a sexta-feira (15 a 18/06), em 14 bairros considerados com maior índice de notificação de casos suspeitos de dengue.
As ações serão realizadas pelos agentes de combate às endemias, em parceria com os mobilizadores sociais do Núcleo de Educação em Saúde e Mobilização Social, e vão acontecer nos bairros: Cristo Redentor, Monte Castelo, Barra do Ceará, Vicente Pinzon, Bonsucesso, Conjunto Ceará, Panamericano, Serrinha, Itaperi, Parque São José, Parque Santa Rosa, Bom Jardim, Granja Lisboa e Parque Dois Irmãos.
Além das atividades focais de eliminação de criadouros e focos do Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, as equipes vão realizar blitze com abordagem educativa sobre as medidas de prevenção, implantação e monitoramento de brigadas, controle químico com máquinas portáteis e borrifação residual nos pontos estratégicos, entre outras.
Situação epidemiológica
De janeiro a maio de 2021, Fortaleza registrou 2.817 casos confirmados de dengue, o que representa uma redução de 40%, comparado ao mesmo período do ano anterior.
No entanto, conforme alertou Atualpa Soares, gerente da Célula de Vigilância Ambiental e de Riscos Biológicos da SMS, mesmo a Capital tendo registado essa importante queda, “a população, assim como o poder público, deve permanecer em sinal de alerta e reforçar, cada vez mais, todos os cuidados que já vêm sendo adotados no combate às arboviroses”.
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