14 de April de 2023 em Social

Serviço Família Acolhedora cadastra famílias para acolher crianças e adolescentes

Atualmente, 163 meninos e meninas, que estão em acolhimento institucional aguardando decisões judiciais, podem ser beneficiados com o acolhimento familiar


O serviço Família Acolhedora, criado em 2018, já atendeu 49 meninos e meninas desde a sua criação. Atualmente, 163 crianças e adolescentes estão aptos a se beneficiar com o programa, que tem como objetivo garantir a convivência em ambiente familiar daqueles que tenham sido afastados da família de origem de maneira temporária.

“Por mais que nossos acolhimentos garantam um bom atendimento, nada substitui um ambiente familiar. Esse convívio é fundamental para ajudá-las nas mais diversas áreas da vida. Por isso, é essencial que cada vez mais famílias se cadastrem e passem pelo processo para se tornarem aptas a acolher", explica Juliana Leoniza, coordenadora do serviço, que é executado pela Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS).

Para participar, as famílias interessadas em acolher os meninos e meninas, se cadastram e passam por capacitação para recebê-los enquanto os processos judiciais que definirão se o acolhido retornará à família de origem ou seguirá para o processo de adoção não é finalizado.

Lane Brandão, seu marido e suas duas filhas adolescentes são uma das famílias acolhedoras de Fortaleza. “Eu sempre quis fazer algo por crianças e assim que ouvi falar do projeto me inscrevi. Em pouco tempo, já me chamaram para a capacitação e recebemos a primeira criança, uma menina linda de seis anos. Ela passou sete meses com a gente e foi adotada por uma família muito especial”, conta Lane.

No momento, já estão acolhendo a segunda criança, um menino de dois anos. “Eles chegam meio quietos, ainda tímidos, mas a gente vai dando muito amor até ganhar a confiança deles. Quando eles começam a sorrir e correr pela casa é lindo e passamos a receber de volta todo aquele carinho. A despedida, como já aconteceu com a gente, é difícil, sim. Mas saber que cada criança sai daqui melhor do que chegou é muito gratificante e vale a pena”, se emociona.

Um ponto importante destacado por Lane Brandão como facilitador para todo o processo de acolhida é o acompanhamento da equipe técnica do Família Acolhedora, composta por assistente social, psicóloga e pedagoga. “Por isso eu digo para todos que conheço: se cadastre, você vai ter o apoio necessário, além de dar e receber muito amor. Afinal, o mais importante é mostrar para cada criança que ela tem direito de ser amada”.

Como acolher

Quem quiser fazer parte do Família Acolhedora não pode ter intenção de adoção. Além disso é necessária a concordância de todos os membros da família pelo acolhimento familiar; os acolhedores precisam residir em Fortaleza há pelo menos um ano; não estar respondendo a processo judicial; ter idade igual ou superior a 21 anos, sem restrição quanto ao sexo e estado civil; ter disponibilidade de tempo para participar da capacitação das famílias acolhedoras, formação continuada e acompanhamento técnico familiar com equipe multiprofissional.

As famílias cadastradas no serviço Família Acolhedora recebem subsídio financeiro por criança ou adolescente em acolhimento. Além disso, o imóvel utilizado pela família se torna isento de pagamento do IPTU. Após o cadastro e seleção, a família acolhedora recebe capacitações e participa de reuniões para entender o processo e oferecer o melhor amparo aos acolhidos.

Os interessados em ser uma Família Acolhedora podem fazer o cadastro neste formulário on-line. Em caso de dúvida, o contato pode ser feito pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (85) 9 8902.8374 e (85) 3105.3449.

Serviço Família Acolhedora cadastra famílias para acolher crianças e adolescentes

Atualmente, 163 meninos e meninas, que estão em acolhimento institucional aguardando decisões judiciais, podem ser beneficiados com o acolhimento familiar

O serviço Família Acolhedora, criado em 2018, já atendeu 49 meninos e meninas desde a sua criação. Atualmente, 163 crianças e adolescentes estão aptos a se beneficiar com o programa, que tem como objetivo garantir a convivência em ambiente familiar daqueles que tenham sido afastados da família de origem de maneira temporária.

“Por mais que nossos acolhimentos garantam um bom atendimento, nada substitui um ambiente familiar. Esse convívio é fundamental para ajudá-las nas mais diversas áreas da vida. Por isso, é essencial que cada vez mais famílias se cadastrem e passem pelo processo para se tornarem aptas a acolher", explica Juliana Leoniza, coordenadora do serviço, que é executado pela Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS).

Para participar, as famílias interessadas em acolher os meninos e meninas, se cadastram e passam por capacitação para recebê-los enquanto os processos judiciais que definirão se o acolhido retornará à família de origem ou seguirá para o processo de adoção não é finalizado.

Lane Brandão, seu marido e suas duas filhas adolescentes são uma das famílias acolhedoras de Fortaleza. “Eu sempre quis fazer algo por crianças e assim que ouvi falar do projeto me inscrevi. Em pouco tempo, já me chamaram para a capacitação e recebemos a primeira criança, uma menina linda de seis anos. Ela passou sete meses com a gente e foi adotada por uma família muito especial”, conta Lane.

No momento, já estão acolhendo a segunda criança, um menino de dois anos. “Eles chegam meio quietos, ainda tímidos, mas a gente vai dando muito amor até ganhar a confiança deles. Quando eles começam a sorrir e correr pela casa é lindo e passamos a receber de volta todo aquele carinho. A despedida, como já aconteceu com a gente, é difícil, sim. Mas saber que cada criança sai daqui melhor do que chegou é muito gratificante e vale a pena”, se emociona.

Um ponto importante destacado por Lane Brandão como facilitador para todo o processo de acolhida é o acompanhamento da equipe técnica do Família Acolhedora, composta por assistente social, psicóloga e pedagoga. “Por isso eu digo para todos que conheço: se cadastre, você vai ter o apoio necessário, além de dar e receber muito amor. Afinal, o mais importante é mostrar para cada criança que ela tem direito de ser amada”.

Como acolher

Quem quiser fazer parte do Família Acolhedora não pode ter intenção de adoção. Além disso é necessária a concordância de todos os membros da família pelo acolhimento familiar; os acolhedores precisam residir em Fortaleza há pelo menos um ano; não estar respondendo a processo judicial; ter idade igual ou superior a 21 anos, sem restrição quanto ao sexo e estado civil; ter disponibilidade de tempo para participar da capacitação das famílias acolhedoras, formação continuada e acompanhamento técnico familiar com equipe multiprofissional.

As famílias cadastradas no serviço Família Acolhedora recebem subsídio financeiro por criança ou adolescente em acolhimento. Além disso, o imóvel utilizado pela família se torna isento de pagamento do IPTU. Após o cadastro e seleção, a família acolhedora recebe capacitações e participa de reuniões para entender o processo e oferecer o melhor amparo aos acolhidos.

Os interessados em ser uma Família Acolhedora podem fazer o cadastro neste formulário on-line. Em caso de dúvida, o contato pode ser feito pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (85) 9 8902.8374 e (85) 3105.3449.